Livros. Livros
imensos.
Cada livro é um
tijolo
Deste muro chamado
solidão
O muro isola o
construtor
Daqueles que não
sentem.
Fazem estes pouca
falta
Oh, vós, que não
sentem,
Por que nascestes
pessoas?
Mais valia terdes
nascido livros
(Retiro o que disse,
Alguém precisa servir
O café aos
construtores)
O muro é muro
diferente
Porquanto atrai como
ímã
Os demais
construtores mundiais
Eles se reconhecem
logo,
Pois falam o mesmo
idioma,
O raro e quase
extinto “coracês”
Durante mais de vinte
anos
Meus nada mestres
pregaram
A igualdade pela
ditadura vermelha.
Que me importa os
proletários?
Penso é nos nobres
construtores
Deste muro
solidão-atração
Trabalhadores
incansáveis,
Sem prerrogativas e
reconhecimento.
Mas tal injustiça
cessará em breve...
A igualdade será
proibida!
A ditadura será do
sentimento!
O vermelho será a cor
do coração!
Solitários de todo o
mundo, uni-vos!
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