domingo, 11 de novembro de 2012

O MURO (MANIFESTO CONSTRUTOR)





Livros. Livros imensos.
Cada livro é um tijolo
Deste muro chamado solidão


O muro isola o construtor
Daqueles que não sentem.
Fazem estes pouca falta


Oh, vós, que não sentem,
Por que nascestes pessoas?
Mais valia terdes nascido livros


(Retiro o que disse,
Alguém precisa servir
O café aos construtores)


O muro é muro diferente
Porquanto atrai como ímã
Os demais construtores mundiais


Eles se reconhecem logo,
Pois falam o mesmo idioma,
O raro e quase extinto “coracês”


Durante mais de vinte anos
Meus nada mestres pregaram
A igualdade pela ditadura vermelha.


Que me importa os proletários?
Penso é nos nobres construtores
Deste muro solidão-atração


Trabalhadores incansáveis,
Sem prerrogativas e reconhecimento.
Mas tal injustiça cessará em breve...


A igualdade será proibida!
A ditadura será do sentimento!
O vermelho será a cor do coração!

Solitários de todo o mundo, uni-vos!

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